Felipão -  Bruno Haddad/ Cruzeiro
Felipão Bruno Haddad/ Cruzeiro
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Minas Gerais - O empate por 1 a 1 com o Figueirense, na noite de sexta-feira, no Mineirão, ampliou o cenário de dificuldades para o Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro. Com apenas 25 pontos somados em 22 compromissos, o time já vê a possibilidade de disputar por dois anos consecutivos a segunda divisão nacional como algo provável. E ainda precisa conviver com o risco de queda à Série C.
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Essa situação foi, novamente, reconhecida pelo técnico Luiz Felipe Scolari após o tropeço em casa, que deixou a equipe apenas na 15.ª posição na Série B. Por isso, descartou cogitar a possibilidade de acesso.

"Não vou brigar com o torcedor, eles podem alimentar qualquer situação. Eu, não. Estamos seis jogos aqui, empatamos três, vencemos três. Imagina se tivéssemos perdidos os três jogos? Com todos esses pontos, estamos em 15º, sem eles estaríamos em 19º. Vou desenvolver o projeto, com os jogadores, até conseguir o primeiro objetivo. Segundo objetivo nem vou falar com eles, nem com vocês, porque não estamos atingindo o primeiro", afirmou Felipão.

O duelo com o Figueirense marcou a reestreia pelo Cruzeiro de Rafael Sobis, contratado após passagem pelo Ceará. Mas Felipão já adiantou que o clube não terá caras novas para a sequência da Série B. Recentemente, a diretoria não conseguiu chegar a um acordo financeiro para se reforçar com Copete, que está no Santos. "Não espero (reforços), não. Depois de toda a situação envolvendo o jogador do Santos, terminou. Não espero. Acho que não teremos ninguém mais", disse.

Invicto há oito jogos, com cinco empates e três vitórias, o Cruzeiro voltará a jogar na terça-feira, quando vai visitar a líder Chapecoense, às 21h30, na Arena Condá, pela 23.ª rodada da Série B.