Nikita, de 21 anos, se envolveu num escândalo após uma acusação de assédio - Divulgação/Haas
Nikita, de 21 anos, se envolveu num escândalo após uma acusação de assédioDivulgação/Haas
Por O Dia
Kannapolis - Aposta da Haas para a próxima temporada da Fórmula 1, Nikita Mazepin segue no centro da polêmica após a acusação de assédio ao publicar nas redes sociais um vídeo em que tenta colocar a mão dentro da blusa de uma jovem. Anunciado como piloto titular da equipe americana ao lado de Mick Schumacher, filho do lendário heptacampeão da categoria, o russo se defendeu das críticas e se considerou perseguido pela opinião pública devido ao seu país de origem.
"Existem certas razões, que nada têm a ver com o mundo da velocidade, pelas quais sou tratado de forma diferente. Estou habituado a críticas e não tenho problemas com isso. Outros pilotos russos, todos do mais alto nível, profissionais em todas as situações, ouviram críticas que não eram merecidas. Mas a vida é assim. O fato de os russos serem tratados de maneira diferente não me surpreende", disse Mazepin ao programa 'Match TV', criado em 2015 a pedido do presidente da Rússia, Vladmir Putin.
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Apesar da enxurrada de críticas, Mazepin resistiu a pressão pela demissão antes mesmo da estreia na F-1. Para os críticos, o patrocínio de 35 milhões de euros (cerca de R$ 230 milhões) que garantiu à equipe após a assinatura do contrato foi decisiva para  manutenção do piloto na Haas.

As polêmicas acompanham o piloto russo desde o início da carreira. Em 2016, ele foi banido de uma corrida da Fórmula 3 Europeia após agredir o inglês Callum Ilott. Em 2020, perdeu 11 pontos na carteira e foi suspenso de uma corrida na Fórmula 2. Uma das punições foi aplicada por jogar o brasileiro Felipe Drugovich para fora da pista de forma perigosa.