Publicado 22/02/2021 19:16
Belo Horizonte - O fim da era Jorge Sampaoli no Atlético-MG foi oficializado nesta segunda-feira. Com proposta para comandar o Olympique de Marselha, da França, o argentino fará a despedida no comando do Galo na quinta-feira, contra o Palmeiras, no Mineirão, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. Com o cofre aberto, o clube sonha alto e tem Renato Gaúcho, do Grêmio, como o principal alvo, mas avalia nomes como Guto Ferreira, que levou o Ceará à Copa Sul-Americana.
Sem pressa, a cúpula do Galo aguardará o fim da Copa do Brasil, entre Grêmio e Palmeiras, para avançar na conversa com Renato Gaúcho. Empolgado com o projeto apresentado pelo clube mineiro, o treinador cobrou reforços da diretoria gaúcha para permanecer em Porto Alegre. Cuca, que deixou o Santos, e o português Leonardo Jardim, ex-Monaco, da França, são outros nomes comentados na Cidade do Galo.
O contrato de Jorge Sampaoli com o Atlético tem validade até dezembro de 2021, e existe uma multa de R$ 4 milhões por rompimento do vínculo. Em comunicado enviada pela assessoria de imprensa pessoal do treinador argentino, o fim do ciclo em Belo Horizonte foi confirmado. Confira a carta na íntegra abaixo.
"O ano de 2020 foi duríssimo para a humanidade. Nós temos de ser criativos e quisemos construir um time que, ao passar na TV, fizesse esquecer a tristeza por um momento. Não nos propusemos simplesmente a ganhar: tentamos ser felizes.
Não houve um só dia no Atlético Mineiro em que abandonássemos nossa ideia sobre futebol. Este time teve a valentia de jogar dentro e fora de casa da mesma forma. Jamais renunciamos a pensar na trave do rival. O Galo colocou seu coração em todo o país. Isso me dá um orgulho impressionante. Desejo que seja uma ideologia que se mantenha no clube. O futebol brasileiro tem um talento infinito e me fez reencontrar com a beleza do jogo, algo que irá me marcar para sempre.
Chegou o final. Na quinta, será a última partida. Saio com a nostalgia de não poder ter dirigido com o estádio cheio. Sei que nos emocionamos muito. Queria viver os vídeos que tinha visto de uma torcida apoiando sem parar."
Não houve um só dia no Atlético Mineiro em que abandonássemos nossa ideia sobre futebol. Este time teve a valentia de jogar dentro e fora de casa da mesma forma. Jamais renunciamos a pensar na trave do rival. O Galo colocou seu coração em todo o país. Isso me dá um orgulho impressionante. Desejo que seja uma ideologia que se mantenha no clube. O futebol brasileiro tem um talento infinito e me fez reencontrar com a beleza do jogo, algo que irá me marcar para sempre.
Chegou o final. Na quinta, será a última partida. Saio com a nostalgia de não poder ter dirigido com o estádio cheio. Sei que nos emocionamos muito. Queria viver os vídeos que tinha visto de uma torcida apoiando sem parar."
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