Rogério Cabloco
Rogério CablocoDivulgação
Por O Dia
Rio - O presidente da CBF, Rogério Cabloco, afirmou que a entidade não fará uma nova rodada de ‘auxílio emergencial’ aos clubes. No ano passado, as equipes das Séries A a D puderam antecipar cotas sem descontos e pegar empréstimos sem juros. Porém, para a temporada de 2021, a ação foi considerada inviável pela entidade máxima do futebol no Brasil. As informações são do portal "UOL".
"Fizemos isso no ano passado quando do ‘susto’ causado pela ‘paralisação das máquinas’. Todos fomos surpreendidos. No total, a CBF gastou R$ 525 milhões, sendo R$ 170 milhões em antecipações de cotas a juros zero e doações. Todos os clubes que tinham cotas e dinheiro a receber, de contratos de longo prazo, puderam retirar esses valores sem desconto. Todos que puderam, que não tinhas cotas bloqueadas, fizeram isso. Incluindo os clubes mais ricos. Não fizemos diferença também com as federações, que receberam os mesmos valores. Doamos para times das séries C e D, para arbitragem e para o futebol feminino. Neste ano, ainda não achamos que é o caso", afirmou.
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O dirigente também afirmou que está de olho na possibilidade de vacinas serem liberadas para instituições privadas. Há um projeto de lei na Câmara Federal que visa estabelecer esse debate. Caboclo voltou a afirmar também que não há chance de o público voltar aos estádios este ano, já que uma cláusula foi inclusa no regulamento de todas as competições nacionais.
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"Estamos seguindo do jeito que está sendo possível. O que os clubes não têm é bilheteria. Mas isso infelizmente será assim, apesar da ideia de alguns. Não pode ter público em 2021. Está no regulamento das nossas competições", disse.