Rogério Caboclo
Rogério CabocloLucas Figueiredo/CBF
Por O Dia
Rio - Rogério Caboclo, presidente da CBF, atravessa uma crise à frente da entidade. Esta fase, que se iniciou há três semanas, se agravou quando uma funcionária da entidade se licenciou por motivo de saúde, segundo informações do "ge". Ainda de acordo com o site, pessoas com conhecimento da situação afirmam que ela tem provas de desvios de comportamento do presidente Rogério Caboclo, que corre risco de ter seu mandato interrompido.
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A ameaça que Caboclo posso encerrar seu mandato foi inicialmente publicada pela ESPN. Dentre as críticas ouvidas pelo "ge" por parte de presidentes de clubes, presidentes de federações estaduais e de dirigentes da própria CBF, além de outras pessoas com acesso frequente à cúpula da entidade, "errática" e "inapropriada para o cargo", foram as mais comuns.
Uma das atitudes de Rogério Caboclo, que traduz na visão dos dirigentes, a forma inapropriada no cargo, foi no dia 10 de março, quando ele participou de uma reunião com presidentes de clubes brasileiros. No encontro, o mandatário afirmou que "Vocês estão fodidos se não tiver [campeonatos]". Além de momentos de exaltação, onde chegou a bater na mesa.
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No entanto, o agravamento se deu após o pedido de afastamento, há cerca de três semanas, de uma funcionária que lidava diretamente com Caboclo na CBF. Desde então, ela está incomunicável.
Vale lembrar que o cargo de Rogério Caboclo termina em abril de 2023. O estatuto da CBF prevê que em caso de vacância do cargo de presidente, seu vice mais velho deve assumir e convocar uma nova eleição dentro do prazo de trinta dias.