O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, revelou que a decisão se o Brasil sediará ou não a Copa América será anunciada nesta terça-feira
O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, revelou que a decisão se o Brasil sediará ou não a Copa América será anunciada nesta terça-feiraAFP
Por O Dia
Brasília - Apesar do encaminhamento para o Brasil sediar a próxima edição da Copa América, após a desistência de Colômbia e Argentina, o martelo ainda não foi batido. O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou nesta segunda-feira que ainda não há confirmação da decisão. O avanço da pandemia do novo coronavírus no país motivou a rejeição de estados como Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio Grande do Sul de 'fechar' as fronteiras para delegações.
""Ainda não tem nada certo, quero pontuar de forma bem clara. Estamos no meio do processo. Mas não vamos nos furtar a uma demanda, caso seja possível atender", declarou Ramos em entrevista no Palácio do Planalto.
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A repercussão negativa adiou o anúncio oficial por parte do governo brasileiro, que deve ser oficializar a sua posição nesta terça-feira. É válido destacar que pela manhã, Conmebol confirmou o Brasil como sede e agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por 'abrir as portas' do país. A CBF intermediou a 'negociação', fato que pode levar o presidente da entidade, Rogério Caboclo, à CPI da Covid. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, já revelou a intenção de convocar o dirigente.

Com mais de 462 mil mortes causadas pelo novo coronavírus, ao Brasil registra mais 16,5 milhões de casos confirmados da doença. O temor de uma 'terceira onda' no país preocupa especialistas, principalmente devido à lentidão na campanha de vacinação. Ramos revelou que o governo incluiu como condição para receber o evento todos os integrantes das delegações estarem vacinados, como Não jogos sem público;
limite de dez seleções e de 65 pessoas por delegação.