Publicado 10/06/2021 18:58
Rio - Em meio à polêmica por conta da mudança para o Brasil de última hora, a Copa América de 2021 começará no próximo domingo, em Brasília. No entanto, a edição de 2019 do torneio ainda não teve fim. De acordo com o site "Globo Esporte", o comitê criado em 2018 para organizar a competição, que também foi disputado no Brasil, ainda segue ativo e deve cerca de R$ 625 mil ao Procon de São Paulo por infrações cometidas durante o evento.
O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, que é acusado por uma funcionária da entidade de assédio sexual e moral, é um dos administradores do Comitê. Caboclo, inclusive, foi quem mobilizou o Governo Federal para trazer de última hora a Copa América de 2021 para o Brasil. Além dele, o atual presidente interino da confederação, Antonio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, e Fernando Sarney, um dos vices da CBF, também integram o Comitê.
Em contato com o portal, o Procon disse que foram cometidas diversas irregularidades durante a Copa América de 2019, como deixar de informar em ingressos ou cartazes no local a existência de alvará de funcionamento e de prevenção e proteção contra incêndios, além de impedir a entrada de torcedores com bebidas e comidas, prática considerada abusiva.
De acordo com o advogado do Comitê, Alvaro Palma de Jorge, a empresa recorreu da multa, mas teve o pedido negado pela Justiça. Não há mais como reverter a pena.
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