Publicado 06/08/2021 16:59
Rio - Após ser punida na marcha atlética, Érica Sena chegou à parte final da prova na terceira colocação, com o bronze praticamente garantido. Porém, foi punida e ficou fora do pódio das Olimpíadas de Tóquio.
Com a punição, Érica ficou na 11ª posição, apesar de ter sido a melhor atuação do Brasil na marcha atlética no Japão. A atleta lamentou o resultado, mas exaltou o desempenho.
"Queria muito esse resultado, a marcha atlética brasileira precisava muito disso e eu dei tudo de mim na competição. Estou contente porque hoje fiz a melhor prova da minha vida. Me considero uma vencedora. Tive um ano muito difícil, treinei com muitas dores, pensei em parar. Agradeço muito ao meu treinador, que me deu muita força para que eu não desistisse", disse Érica Sena.
Quanto a punição, Érica viu a decisão como "inesperada", mas voltou a exaltar o desempenho na marcha atlética, sem remover o peso da punição que tirou a medalha olímpica das mãos da atleta.
"O que ocorreu no final foi muito inesperado e nunca havia acontecido comigo em grandes competições. A chinesa que estava atrás de mim é a atual campeã mundial e uma atleta muito rápida. A ideia era acelerar antes e ganhar distância dela. Deu certo e quando vi, já estava me aproximando da colombiana e brigando pelo segundo lugar. Depois disso, todos viram o que aconteceu. É muito duro por tudo que fiz, mas aconteceu. Fiz o melhor que pude e dei tudo de mim por essa medalha".
Em 2016, a atleta, de 36 anos, já havia conquistado o 7º lugar na Rio-2016 e tem diversos pódios ao longo da carreira. Nesta edição, a italiana Antonella, ficou com o ouro, em seguida, a colombiana Sandra Arenas com a prata e a chinesa Liu Hong, com o bronze, após a punição na prova.
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