Publicado 10/08/2021 19:58
Rio - Em apelo às autoridades japonesas, o nadador Daniel Dias publicou um vídeo em suas redes sociais, dizendo que sofreu "prejuízos enormes", ao ter de cumprir isolamento, sem ter condições de treinar Hamamatsu, antes das Paraolimpíadas de Tóquio.
O fato aconteceu após dois integrantes da equipe brasileira testarem positivo para a covid-19. Segundo o CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro), 52 pessoas da delegação tiveram que se isolar em três hotéis da cidade japonesa, onde 27 são atletas.
A obrigatoriedade do isolamento ocorreu porque após ser identificado o contato com os integrantes da delegação que testaram positivo, o protocolo precisou ser seguido. Na ocasião, as pessoas que chegaram ao aeroporto de Narita, no Japão, não são atletas.
"Eles mapearam todas as pessoas que estiveram próximas e as separaram do restante do grupo. Eu e outras 51 pessoas com testes negativos viemos para Hamamatsu, em ônibus separados, e estamos isolados desde então. A gente não pode sair do quarto. Não podemos treinar e faltam apenas 14 dias para o início dos Jogos Paraolímpicos. Os prejuízos físicos e psicológicos são enormes", disse Daniel Dias.
"Nós entendemos que medidas sanitárias são necessárias, mas nós estamos negativos. Esse isolamento pode nos fazer perder medalhas, desperdiçar todo o investimento dos últimos cinco anos. O CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) está incansável na luta para a nossa liberação, mas as autoridades locais seguem informando que nós teremos que ficar 14 dias isolados. Não faz sentido. Nós estamos negativos. Desta forma, não poderemos treinar. Isso vai de encontro ao nosso grande objetivo aqui na cidade", destacou o nadador.
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