Gustavo De Conti não escondeu a emoção ao assumir o comando da seleção brasileira masculina de basqueteDivulgação/CBB
Publicado 28/09/2021 15:28
Rio - Multicampeão pelo Flamengo, com com dois títulos do NBB, um da Champions League e três cariocas, Gustavo De Conti iniciou oficialmente a jornada dupla na apresentação como novo técnico da seleção brasileira masculina de basquete, nesta terça-feira, na sede do Comitê Olímpico do Brasil. Após dedicar as primeiras palavras à mulher, Alessandra, e às filhas, duas delas presentes na coletiva, Bruna e Júlia, Gustavinho chega motivado com a missão de resgatar a tradição e o sentimento de seleção.
"A gente não pode negar que os jogadores que jogam fora do País, e vamos falar mais de Espanha, Itália e Estados Unidos, sem dúvida jogam num nível acima de um nível que a gente joga aqui, internamente. Isso deve ser considerado também quando a gente estiver observando jogadores para a seleção brasileira, mas precisam estar jogando bem, estar performando. Isso não é nenhuma vantagem pra eles, mas sem dúvida a gente precisa considerar. E quanto mais a gente tiver jogadores atuando fora do País, em grandes centros, com minutagem e em grandes equipes, melhor", disse Gustavinho.
Após a não classificação do Brasil para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o treinador terá como primeiro desafio já em novembro pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2023, que terá Filipinas, Indonésia e Japão como sedes. A competição é um dos caminhos para as Olimpíadas de Paris-2024. Após o pedido de dispensa do Pré-Olímpico de alguns atletas que jogam na NBA, Gustavinho não se esquivou quando questionado sobre a movimentação.
"Acho que cada um tem o seu motivo, mas precisa ter sentimento envolvido também. Aqui nós estamos falando de seleção brasileira Precisa ter muito sentimento envolvido e, dentro desse sentimento envolvido, as coisas precisam ser muito claras. A comunicação precisa ser muito clara daqui pra lá e de lá pra cá. É claro que tem prioridades, e cada um tem (a sua)", disse Gustavinho, que deu o próprio caso como exemplo.

"Dentro da própria equipe, do Flamengo, por exemplo. Tem nosso objetivo como time, mas cada um ali tem seus objetivos individuais também. Só que eles não podem ser nunca maiores que os objetivos do time. E se de repente naquele momento os objetivos individuais de determinado jogador forem maiores que os objetivos do time, aí sim ele tem que ficar de fora".
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