Publicado 01/10/2021 18:31
Madri - Na véspera do reencontro com o Barcelona, neste sábado, às 16h, no Metropolitano, Luis Suárez expôs mais uma vez a mágoa pela conturbada despedida do clube catalão. Peça-chave no Atlético de Madrid, o atacante uruguaio revelou, em entrevista ao diário 'Sport', o relacionamento tóxico com o técnico Ronald Koeman, ameaçado de demissão, e o desrespeitoso tratamento recebido do ex-presidente Josep Bartomeu.
"Ele (Koeman) me mandava treinar no campo 3, campo 4, como se eu tivesse 15 anos. Isso me machucou, me incomodou. Chegava em casa chorando por causa do desprezo... Não o desrespeitei em momento algum, treinava sempre sem cara de mau apesar de tudo porque sou um profissional. Eu estava procurando uma melhor solução", disse Suárez.
Terceiro maior artilheiro da história do Barça, com 190 gols, Suárez se queixa da falta de oportunidade de mudar a opinião de Koeman, que, em sua chegada, anunciou que o astro uruguaio estava fora dos plados. de Bartolomeu, escutou que 'contaminava o vestiário'. Na época, Lionel Messi saiu em defesa do amigo e deixou clara a sua insatisfação com a saída do camisa 9.
"Foi uma mistura (responsáveis por sua saída) porque o presidente (Bartomeu) estava relatando, filtrando que o Suárez era ruim para o vestiário, isso, e aquilo... Vi de tudo na semana antes de voltar a treinar, e aí o Koeman me ligou. Doeu muito", destacou.
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