Técnico do Vitória, Vagner Mancini comanda treino MAURÍCIA DA MATTA / EC VITÓRIA
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Publicado 21/02/2018 07:55

Rio - Pior do que o conflito que acaba quando termina, cada um cuidando do seu olho roxo, é o questionamento sobre a conduta dos comandantes da equipe do Vitória. Vagner Mancini (foto) foi enérgico ao afirmar que não deu ordem para Bruno Bispo provocar o cartão vermelho após a quarta expulsão no time do Vitória, fato que levou o árbitro a encerrar o Ba-Vi. Nos meus 60 anos de futebol nunca vi ou ouvi falar de jogador que tenha tomado tal iniciativa sem comando externo. Almir Pernambuquinho acabou com o Flamengo e Bangu de 66 com autorização do diretor Flavio Soares de Moura. Jogador não toma uma decisão dessas até por não conhecer as opiniões dos companheiros. Alguém ordenou a expulsão de Bispo e se foi o Mancini, como afirma o perito que fez a leitura labial, sua situação no clube ficará insustentável. Um treinador não pode tomar uma decisão desse porte e depois pular fora deixando o comandado em apuros, sob pena de perder a confiança do grupo.

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Claro que em futebol tudo pode acontecer, mas, cá pra nós, entrar em campo podendo até perder por três gols, mesmo enfrentando os efeitos da altitude, é quase certeza de vitória. O técnico Zé Ricardo tem alertado para as armadilhas do 'já ganhou', lembrando que bons resultados estreitam a relação com o torcedor, mas tropeços inesperados podem botar tudo a perder. Concordo com ele. Se o Vasco jogar sério, deixará os bolivianos de coxas bambas e voltará com a vaga assegurada à fase de grupos da Libertadores da América.
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