Rio - A torcida do Flamengo é uma só. São mais de 40 milhões de almas pelo Brasil. No Castelão, estiveram 10 mil assistindo à vitória sobre o Ceará por 3 a 0, a prova de que no Flamengo não existe purgatório, é céu ou inferno. Também foi curiosa a situação de Diego (foto), que deixou o Rio de Janeiro vaiado, ofendido, agredido e volta para casa com outro ânimo. Fez o terceiro gol de cabeça, atravessou o campo num pique incrível e foi cair nos braços da galera, que o recebeu com carinho e aos gritos de 'Diego é o nosso rei'. Assim é o Flamengo. Diego nem jogou uma partida notável, mas fez o gol e se redimiu. Acho que recebeu o batismo rubro-negro e soube agradecer se ajoelhando em campo, braços erguidos, reverenciando a massa de torcedores, não só presente ao Castelão, como espalhada pelo Brasil através as imagens da televisão. Pode ter nascido o Diego que a galera esperava. Fez um partidão? Não, mas lutou e foi premiado com o gol que fechou a contagem. Precisava disso.