Rio - A torcida, mais uma vez, deu show no Maracanã. O Cruzeiro, com um time de reservas, fechadinho, negando espaços e esperando para surpreender em um contra-ataque. Só que não deu certo. Numa jogada de categoria de Everton Ribeiro, Henrique Dourado desencantou, marcando de biquinho o gol do Flamengo. No segundo tempo, Mano Menezes mandou Thiago Neves e Arrascaeta para o jogo, enquanto no Flamengo, Piris, visivelmente esgotado, abria espaços na marcação. O jogo esquentou, Barbieri optou por deixar Piris e sacar Diego. No final, tirou Dourado e mandou Pará para o campo, deixando Lincoln no banco. O Cruzeiro pressionou, teve uma chance real com Arrascaeta, em cabeçada que Diego Alves salvou com a mão direita, prensando a bola contra a linha fatal. Jogadores do Cruzeiro reclamaram, mas a bola não entrou. Com a vitória por 1 a 0 o Flamengo se manteve na vice-liderança e agora vira a chave para encarar o Grêmio na Copa do Brasil.
PEDALADAS
Ronaldo Fenômeno está internado em Ibiza, na Espanha, com suspeita de pneumonia. A assessoria diz que Ronaldo passa bem e pode ter alta ainda hoje.
O atacante Ricardo Oliveira maltratou o Santos, seu ex-clube. Fez dois gols e ainda por cima meteu uma no travessão na tranquila vitória do Atlético Mineiro por 3 a 1, no Independência.
Na estreia do técnico Zé Ricardo, o Botafogo entregou o ouro na última bola do jogo, lá no Durival Britto: 1 a 1 com o Paraná.
BOLA fora
Lincoln parece sem prestígio no Flamengo, Na fila esperando vaga, atrás de Guerrero, Henrique Dourado, Uribe, acabou perdendo para o Pará, que substituiu Dourado ontem.
BOLA DENTRO
Chapecoense em casa é o bicho. Venceu o Corinthians, de virada, por 2 a 1, com um golzinho aos 50 do 2º tempo, mantendo a regularidade nos jogos disputados diante de sua torcida.
ESTRANGEIROS SEM VALOR
Maradona, o eterno ídolo dos argentinos, disse certa vez que no Brasil, se levantasse uma pedra, seria capaz de achar um craque. Imagine como seriam nossos campeonatos se tivéssemos condições de mantê-los. Infelizmente, exportamos os nossos jovens valores e importamos estrangeiros de segunda categoria, a maioria veteranos, para substituí-los. O resultado disso é o nivelamento por baixo das equipes com a consequente queda na qualidade dos espetáculos. E essa é uma viagem sem volta.
