Bandeira de Mello ao lado do reforço VitinhoGilvan de Souza / Flamengo
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Rio - O insucesso leva o dirigente a pensar em mudanças. Palmeiras, Santos e Ceará, para citar apenas três, mudaram e gostaram: Felipão, Cuca e Lisca Doido deram jeito nos seus times. O problema é a hora de mudar. No caso do Flamengo, tirar o Mauricio Barbieri agora seria tiro no pé. O campeonato caminha para o fim, o ano fecha com eleições no clube e os dirigentes sabem que o menos culpado é o treinador, que não montou o elenco nem sugeriu Conca, Ederson, Geuvânio, Rhodolfo, Trauco, Berrío, Piris da Motta, Marlos Moreno, Uribe & Cia. Mesmo que ignorassem os próprios erros e jogassem tudo nas costas do treinador, quem, entre os profissionais de elite, aceitaria assumir a equipe agora? O presidente Bandeira de Mello (foto) sabe que o primeiro a errar foi ele na montagem do departamento de futebol, talvez por isso seja contra a demissão de Barbieri. Futebol não é como romances de Agatha Christie... nem sempre o mordomo é o culpado.

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ARBITRAGEM NA ZONA VERMELHA
O nível de arbitragem a que assistimos atualmente no futebol brasileiro atingiu a chamada zona vermelha. Se fosse comparado a um furacão, seria um fenômeno de categoria 5, de efeito dos mais devastadores. Os caras vão para campo afogados pelas instruções, observações e recomendações dos 'gênios' que, sabe-se lá com que intenções, agregam às 17 regras redações que só conseguem complicar o que antes era muito simples, prático e objetivo. Toda essa confusão acaba provocando a indignação tanto de quem faz os espetáculos quanto de quem paga por eles.
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