O Fluminense recebe o CD Antofagasta (Chile) no Maracanã, pelo jogo da primeira fase da Copa Sul-Americana. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia. - Daniel Castelo Branco
O Fluminense recebe o CD Antofagasta (Chile) no Maracanã, pelo jogo da primeira fase da Copa Sul-Americana. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia.Daniel Castelo Branco
Por O Dia

O toque de bola refinado no futebol não é como apregoam alguns uma invenção de Pep Guardiola. Tem quase a idade da bola. Na minha memória aparecem os times do América dos anos 1950, o famoso Tico-Tico no Fubá, e depois a Holanda de 1974 com o Carrossel . A diferença entre os dois: o América tocava, tocava, era bonito de ver, mas não era objetivo, concluía pouco. A Holanda mostrava um futebol vistoso e letal, tal qual o Barcelona da época do Guardiola que soube copiar a fórmula. Hoje, no Brasil, a maioria tenta algo parecido, mas sem sucesso. Os jogos são disputados sem intensidade, entre as intermediárias, com toques laterais inúteis. O público assiste bocejante, os goleiros aparecem mais em bolas atrasadas com irritante regularidade. O Fluminense do Fernando Diniz (foto) faz força para ser diferente, mas também fica devendo. Na sexta-feira chegou a 80% de posse e suou para empatar com o Resende em 1 a 1. Falta emoção.

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