Começa o Campeonato Brasileiro, trazendo novidades no que diz respeito às arbitragens. Fez bem a CBF em contratar Leonardo Gaciba para comandar o setor. Pena que tenha assumido quase que simultaneamente ao início da competição. Gaciba não teve tempo para botar a casa em ordem e, como a CBF não tem um quadro de árbitros, se valeu dos que considera como os melhores de cada federação, mesmo sem poder avaliar fisicamente, preparar tecnicamente e orientar no sentido de padronizar critérios. Para essa primeira rodada, reuniu alguns árbitros na Granja Comary para passar instruções. Claro que foi pouco, mas foi o que pôde fazer. Todos irão para campo com a missão de se adaptar ao uso do Árbitro de Vídeo e às mudanças nas regras com a bola rolando. Caiu no colo da rapaziada do apito essa bomba: atuar com as novas regras e o VAR no ouvido, sem o mínimo de preparo. Que Nossa Senhora Protetora dos Sopradores de Apito os ilumine. Amém.
INVENÇÃO
O Vasco estreia no Campeonato Brasileiro com a missão de encarar o bom time do Athletico-PR, na temida Arena da Baixada. A equipe será dirigida pelo jovem Marcos Valadares, enquanto a diretoria ainda busca um substituto para Alberto Valentim, recentemente demitido. Na pauta, o português Jorge Jesus. Prefiro achar que é coisa de empresário querendo descarregar mercadoria por aqui. Importar um técnico que não conhece nada do clube e dos adversários e com o campeonato em andamento não seria muito inteligente.
PEDALADAS
A suspensão do Neymar por três jogos, por ofensas morais aos árbitros que atuaram no jogo em que o PSG foi eliminado pelo Manchester United, o tirando de metade dos jogos da fase de grupos da Champions, desagradou os dirigentes franceses.
O Grêmio com time formado apenas por jogadores considerados reservas — uma opção do técnico Renato Gaúcho —, recebe o Santos, hoje, em Porto Alegre, na volta do famoso jogo do 'mau hálito', aquele que é realizado sempre às 11h da matina.
BOLA DENTRO
Juan encerrou a carreira, mas não se afastará do futebol. Sua intenção é tirar 30 dias de férias com a família e começar de novo em outra função, estagiando no Flamengo.
BOLA FORA
Felipão errou ao reclamar do protesto de torcedores no Peru e chamá-los de palhaços. Os palhaços não merecem isso. Aqueles não são palhaços, são vagabundos, marginais.
