Por O Dia

Um clube sobrevive à falta de títulos, mas não à falta de ídolos. A torcida do Flamengo teve um ano feliz, mobilizada pelas façanhas de Gabigol, Bruno Henrique e cia., festejou os títulos conquistados e passou batida na perda do mais importante deles, o Mundial de Clubes, porque seus ídolos proporcionam tantas alegrias que alimentaram sua paixão. Roberto Rivellino fez crescer a torcida do Corinthians dentro de um largo jejum de conquistas. Pelé, o maior de todos, acendeu as luzes do Santos para o mundo, foi para o Cosmos, nos Estados Unidos, e arrastou americanos para os estádios. O Botafogo, de Nilton Santos, Gerson, Paulo César, Jairzinho, deixou o tempo passar e ao inaugurar um novo modelo de gestão se deu conta que sua vitrine estava vazia. Foi buscar o japonês Honda (foto), prestes a completar 34 anos, e a torcida o recebeu como se fosse a reencarnação de Garrincha. Qualquer equipe é capaz de ganhar taças, mas o que entra para a história são os ídolos.

 

DESFECHO PREVISÍVEL?
Publicidade
A briga entre o Flamengo e a TV Globo parece jogada ensaiada. Os contratos com as Federações podem não ser renovados, o que seria o princípio do fim dos campeonatos que deram origem à grande paixão do povo pelo futebol e que definham por falta de espaço no calendário. Se o sacrifício vier em benefício da qualidade dos espetáculos, contemplando férias, descansos semanais para os atletas e as pré-temporadas de 30 dias, seria benéfico.
 
Publicidade
PEDALADAS
A torcida do Botafogo não deve esperar o meia Keisuke Honda como um artilheiro nato. Tem qualidades para jogar alimentando. Em 305 jogos na carreira fez 67 gols.
Publicidade
O drama dos técnicos das seleções de garotos é convencê-los a jogar para a esquipe e não para os empresários que giram em torno deles.
Fora de forma física, o Flamengo venceu, mas o Madureira deu trabalho.
Publicidade
 
BOLA DENTRO
Publicidade
No novo time do Flamengo os que chegaram estão buscando espaço jogando. Pedro e o garoto Michael, por exemplo, sempre que solicitados por Jorge Jesus, entram e mostram por que vieram.
 
Publicidade
BOLA FORA
A tragédia do Ninho do Urubu, que completou um ano no sábado passado, não pode servir de ferramenta de pressão ou de uso político. O assunto é grave e as famílias merecem respeito.
Publicidade
 
Você pode gostar
Comentários