E Jesus subiu aos céus

O trabalho de Jorge Jesus no Flamengo foi excepcional e dificilmente algum outro treinador, por mais competente que seja, conseguirá algo parecido. O próprio Jesus sabe disso, não tem no seu currículo nada que se aproxime do sucesso que o transformou em pouco tempo num dos grandes ídolos do clube. Sua decisão de romper o contrato para assumir o Benfica não me surpreendeu. Sempre achei que era sua ideia usar o Brasil como trampolim. A ressonância dos resultados no Flamengo ajudou a acelerar esse processo. O grande problema é que leva com ele a comissão técnica, deixando o Flamengo com a árdua missão de contratar novo treinador, remontar o departamento de futebol, em tempo para a estreia no Brasileiro, dia 9 de agosto, contra o Atlético-MG. Lembrando que, para atender às exigências do treinador, o Flamengo afastou a equipe da casa e agora lutará contra o tempo para a reconstrução. Jesus deixou Rodolfo Landim na cruz.

Enquanto os dirigentes esperneiam contra os pênaltis que garantiram vitórias importantes do Real Madrid, Lionel Messi vai na contramão e aponta para o comando afirmando que o Barcelona esteve longe de oferecer resistência. Também revela temer pela participação na Champions League. Traduzindo: Messi quer a cabeça do treinador e o talento de Neymar.

Pessoal do marketing do Botafogo garante que os estrangeiros contratados se pagam. Pode ser, mas o que a galera quer saber é se produzem.

O Grêmio trata de tentar blindar Renato Gaúcho contra nova investida do Flamengo.

Antônio Lopes quer a base atual do Vasco pronta na semana da estreia contra o Palmeiras. Ramon Menezes está acelerando o processo.

Mesmo com o Fluminense não tendo conseguido o título e nem vencido um jogo depois da volta do futebol, o trabalho de Odair Hellmann ganhou aplausos da diretoria do clube.

O Cruzeiro não quer Fred de volta para jogar, só quer infernizar a vida dele para tentar se livrar de pagar os R$ 50 milhões da multa rescisória do seu contrato.