Estou circulando por esse incrível mundo da bola desde a Copa do Mundo de 1950, e, no meu batismo, já aprendi que se tratava de um esporte fascinante por ser imprevisível. A derrota do Brasil para o Uruguai provocou um imenso fogaréu de línguas queimadas. Torcedores e analistas só divergiam no tanto de gols que a Seleção enfiaria nas redes uruguaias. De lá para cá, vi acontecer centenas de vezes, a última na quarta-feira, quando o Fluminense tomou a Taça Rio do Flamengo e adiou a decisão do Estadual. As pessoas não aprenderam ainda que em futebol não existe equipe imbatível, que estatísticas não entram em campo, que cada jogo tem sua história, que depois que a bola rola as coisas se resolvem nos 90 minutos. O Fluminense, de Odair Hellmann, deu um nó no Flamengo de Jorge Jesus e levou o returno do Carioca. Vai repetir? O Flamengo vai aplicar a tal goleada alardeada por muitos? Não sei, ninguém saberá até o apito final do segundo Fla-Flu.

Um problema na vista afasta Fred do Fla-Flu de hoje, como exige procedimento cirúrgico por consequência também da decisão. Uma pena, seria uma atração a mais.