Por O Dia
Será apenas a primeira de 38 rodadas e o perdedor certamente dirá que ainda há muita estrada pela frente, culpará a pandemia pela longa inatividade e, se houver brecha para isso, vai reclamar do juiz. Mas fato é que vencer na largada será muito importante, principalmente para o Flamengo. O time vem de mudanças inesperadas e traumáticas na sua comissão técnica, que surpreenderam tanto a torcedores quanto aos jogadores, deixando a dúvida sobre a capacidade de Domènec Torrent de conseguir assimilar e dar sequência ao que vinha sendo feito com sucesso por Jorge Jesus. Entre os que vi jogar nos estaduais, o Atlético-MG se destacou ao lado do Grêmio entre os melhores. Tem um ataque veloz, forte pelos lados e envolvente. A dúvida é sobre que Flamengo vamos reencontrar. Acho difícil que repita 2019. Na decisão do Estadual, o rendimento não foi o mesmo e, com a mudança no comando, fica a dúvida de como reagirão os jogadores.
RECEITA
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Para que o torcedor possa acompanhar o rendimento do seu time, relembro a receitinha que em todo o início de Brasileirão costumo mencionar. Para escapar do rebaixamento, uma equipe precisará de 1,2 pontos de média por jogo. Abaixo disso, é degola. Para título, serão necessários 2,2 pontos de média. Com 2 pontos de média, brigará para ser campeão ou vice. Com 2,2, leva a taça. Essa receita será testada mais uma vez. Até agora funcionou bem.
PEDALADAS
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A torcida colorada tocou horror cobrando ação dos jogadores na estreia de hoje contra o Coritiba. Efeito de mais uma derrota no Gre-Nal. Ainda nem começou e a batata do Eduardo Coudet está no forno.
Fernando Diniz é outro: se não ganhar do Goiás, terá pesadelos.
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Prevenido, Cuca já entra de costas no Santos. Qualquer coisa já está na reta e é só pegar a mochila.
BOLA DENTRO
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Paraná e Confiança fizeram um bom jogo na Segundona. O Paraná meteu 2 a 0 e o Confiança foi buscar numa reação espetacular, chegando aos 2 a 2 nos acréscimos. Jogo quente.
BOLA FORA
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A CBF e a Federação dos Atletas Profissionais de Futebol fecharam acordo para reduzir o intervalo entre os jogos de 66 para 48 horas. Decisão de gabinete, de quem não joga.