O torcedor tem como hábito secar os rivais, vale até mandinga. Isso é bom porque mantém aceso o fogo da paixão. No caso das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 no Catar, que estão em andamento, sugiro um outro comportamento. Se organizarmos as seleções dos dez países sul-americanos que participam em prateleiras, poderíamos colocar Brasil e Argentina na mais alta. A partir daí, Uruguai e Colômbia; na terceira, Chile e Equador; na quarta, Paraguai e Peru; e, na mais baixa, Bolívia e Venezuela. Quanto mais Argentina, Uruguai e Colômbia vencerem os das prateleiras de baixo, com o Brasil fazendo a sua parte, mais folgada ficará a zona de classificação. A linha de corte deve estar em 32 pontos para a quarta vaga, média de 1,7 ponto por rodada. Lembrando que se trata de um torneio classificatório — os quatro primeiros vão à Copa, o quinto terá a chance na repescagem e os demais assistirão pela televisão.

O VAR voltou a ser alvo da fúria, desta vez dos vascaínos. O gol de empate no jogo com o Flamengo foi legal. Aquela régua mágica achou um ombro imaginário na frente.