As lições extraídas das lambanças dos jogadores do Flamengo nos lances dos dois gols do Inter devem servir de alerta aos técnicos. O modelo importado do futebol europeu é bom, mas está mal executado. Liverpool e Bayern de Munique são exemplos de como se faz: bola no chão, aproximação, toques rápidos, levando as equipes ao ataque. Nosso futebol é conhecido mundialmente pela habilidade, a facilidade do drible, condução da bola. Neymar é ótimo exemplo. Como esses gênios estão cada vez mais raros, optou-se pelo coletivo, toques curtos e rápidos. O que precisa ficar claro e cabe aos técnicos a missão de ensinar é que existe enorme diferença entre sair com a bola e ficar com ela atrás trocando passes como em rodas de bobinho. A prática requer treino, atenção de quem tem a posse e dos que precisam participar se oferecendo para receber. Sem essa sintonia, é melhor não arriscar.
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