Rio - Oswaldo de Oliveira usou o cansaço para justificar a ausência da maioria dos titulares no empate (2 a 2) com o Vasco. Mas ninguém no Botafogo consegue esconder a sede por um título nacional, que não vem desde 1995. Ciente da larga vantagem de 12 pontos do Cruzeiro no Brasileirão, todas as fichas foram depositadas na Copa do Brasil. Afinal, há muito tempo o Glorioso não forma um time tão competitivo. Por isso, o clima é de grande confiança para o duelo decisivo desta quarta-feira contra o Flamengo.
Outro fator que influenciou na prioridade ao título da Copa do Brasil é a vaga direta que a competição dá à Libertadores a quem erguer a taça. Apesar de ter conquistado o Carioca com sobras, o elenco alvinegro não quer desperdiçar a chance de escrever o nome na história do clube com um título ainda mais relevante.
“A gente sabe da responsabilidade de conquistar esse título nacional e a ansiedade realmente é um rival nosso, sabemos disso. O Botafogo não ganha títulos desse tipo desde 95 e esperamos que a gente transforme o nervosismo em um aliado. Queremos chegar ao fim da temporada com um título importante”, disse Renato.
CAMISA 8 FESTEJA SEQUÊNCIA
Após sofrer com lesões e amargar o banco de reservas por conta do bom momento vivido por Gabriel no primeiro semestre, Renato, enfim, está conseguindo reencontrar seu futebol. Para terminar o ano com uma sensação de dever cumprido, ele espera elevar ainda mais o nível de atuação na reta final da temporada.
“Acho que eu estava em um ritmo mais alto quando cheguei, em 2011, e tive meu melhor momento. Em 2012, sofri uma lesão, a mais grave de toda a minha carreira. Agora estou recuperado e espero ajudar. Com sequência de jogos, a confiança aumenta, ainda mais com o time estando bem. Espero fechar o ano conquistando os nossos objetivos”, declarou o volante.
