Por pedro.logato

Rio - O ano de 2013 está sendo visto como um divisor de águas no Botafogo. Após um impecável Carioca, o time, a duas rodadas do fim do Brasileiro, continua bem vivo na briga por uma vaga na Libertadores. A temporada, mesmo com todas as dificuldades, deixará um legado para os próximos anos.

Antes do início do campeonato por pontos corridos, ninguém colocava o Alvinegro entre os favoritos. Entretanto, ele foi o clube que mais tempo conseguiu perseguir o Cruzeiro. Uma prova de que o Glorioso não se contenta mais em apenas disputar a competição. Uma mudança de mentalidade que só os resultados dentro de campo puderam trazer.

Bota tenta fechar ano com chave de ouroCarlos Moraes / Agência O Dia

“O Botafogo, a partir deste ano, vai ser muito mais respeitado pelos adversários. A sequência que tivemos em 2013 foi muito positiva. Disputamos com o Cruzeiro até onde deu. Foi um ano importante e dependemos apenas das nossas forças para o coroarmos com uma vaga na Libertadores”, disse Bolívar.

Contratado no início da temporada, o General foi um dos responsáveis pela transformação da maneira de pensar dentro do clube. Multicampeão pelo Internacional, ele se tornou líder juntamente com Jefferson e Seedorf, e mostrou para os mais novos que o Botafogo podia, sim, galgar grandes objetivos.

As mudanças não aconteceram somente dentro de campo. Fora, o Alvinegro também deu uma prova de evolução. O zagueiro encabeçou a proposta de acabar com a concentração na época em que os salários estavam atrasados. A medida deu tão certo, que segue valendo para os jogos no Rio, apesar de os vencimentos estarem em dia.

É inegável o legado que será deixado pelo time a fim de 2013. Porém, ele pode ser muito maior se o clube voltar a disputar a Libertadores depois de 18 anos. Por isso, o Glorioso não medirá esforços para buscar um bom resultado contra o Coxa, no domingo.

“Será um jogo muito complicado pela situação que o Coritiba vive. Mas vamos estar bem concentrados porque é um jogo fundamental para nossa classificação para a Libertadores”, analisou Bolívar.

General conta com apoio da torcida na última rodada

As constantes cobranças dos jogadores com relação ao apoio da torcida não ecoam nos discursos de Bolívar. Experiente, o zagueiro prefere ser compreensivo e entender o temperamento dos alvinegros, mas tem certeza que ela se fará presente no último jogo do campeonato, contra o Criciúma. O local da partida ainda não foi definido.

“A gente sabe que o Botafogo tem um histórico com muitas decepções para os torcedores nos últimos anos. Isso acaba os afastando, mas acredito que esse ano eles viram uma equipe diferente. A gente está a duas partidas de colocar o Botafogo na Libertadores, que não disputa ha 18 anos. Tenho certeza que eles vão comparecer no ultimo jogo, seja onde for”, disse o General.

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