Rio - Os dez meses de interdição do Engenhão custaram muito caro ao Botafogo. O presidente do clube, Mario Assumpção, estima que o Glorioso deixou de lucrar cerca de R$ 20 milhões em 2013 sem o seu estádio.
"O ano será fechado com prejuízo de R$ 20 milhões por não termos podido utilizar o Engenhão. A interdição matou o ano. Deixamos de ver a entrada de R$ 20 milhões no fluxo de caixa", declarou o presidente nesta terça-feira, durante o I Fórum de Gestão de Estádios em São Paulo.
O cálculo é feito considerando os ingressos que deixaram de ser vendidos, assim como anúncios e receita de camarotes e bares. Além disso, o Botafogo precisou mandar jogos no Maracanã e no Raulino de Oliveira por não poder contar com o João Havelange.
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O estádio deve voltar a abrir suas portas no primeiro semestre do ano que vem, provavelmente em abril ou maio, mais de um ano depois de seu fechamento. Contudo, o clube terá que esperar um pouco para voltar a usar o estádio, já que inicialmente o Engenhão será a casa de algumas das seleções que participarão do Mundial do Brasil, que o usarão para treinar.
Após o fim da Copa do Mundo, o Botafogo poderá mandar algumas partidas em casa pelo Brasileiro, mas a utilização da capacidade total do estádio ainda está sendo discutida.
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