Rio - Sem jogar desde a última partida antes da paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo, Tanque Ferreyra voltou a ser a esperança de gols no Botafogo. Com a ausência de Emerson Sheik, suspenso, o grandalhão argentino foi escolhido por Vagner Mancini para comandar o ataque no clássico de domingo contra o Fluminense, em Brasília.
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O atacante, que balançou a rede cinco vezes nesta temporada, viveu uma montanha russa de sentimentos em um curtíssimo espaço de tempo esta semana. Na terça, ficou sabendo que seria um dos seis jogadores que não receberiam um mês de salários e, dois dias depois, foi escalado no time titular.
Antes do início do treinamento desta quinta-feira, Mancini teve uma reunião de cerca de uma hora com os jogadores visando ao confronto com o Tricolor. Sua intenção era explicar, na teoria, como ficará a formação tática do Botafogo com a entrada de Ferreyra na frente. Haverá uma grande mudança na maneira de atuar, tendo em vista que há muito tempo o time não entra em campo com um atacante de referência.
Sem poder contar com Lucas, resfriado, Vagner Mancini deslocou Edilson para a lateral e promoveu a entrada de Zeballos no meio. Carlos Alberto segue em recuperação da torção no tornozelo e Ramírez foi mantido em seu lugar. Mudança para valer durante a atividade foi a troca de Rogério pelo jovem Daniel, que irá jogar como um segundo atacante.
“O Mancini pediu para eu jogar adiantado, criando as jogadas para o lado para o Ferreyra finalizar”, explicou o garoto.
