Por fabio.klotz

Rio - Um dia após surgirem rumores sobre a possível volta de Oswaldo de Oliveira para o lugar de Vagner Mancini, o Botafogo se movimentou para demonstrar total apoio ao atual treinador e rechaçar sua demissão. O comandante, por sua vez, revelou um pacto com os jogadores para não deixar o clube antes do fim de seu contrato.

De acordo com Botafogo, Mancini está prestigiadoDivulgação

“Em nenhum momento o trabalho do Mancini foi questionado por mim ou pela diretoria. Não sei a origem dos boatos. É lamentável que exista este tipo de coisa no futebol. O grupo está ciente de que o trabalho irá continuar”, afirmou o gerente Wilson Gottardo.

LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Botafogo

Desta vez, onde tinha fumaça não havia fogo. Sincero como sempre, Mancini fez questão de negar qualquer tipo de problema com os psicólogos José Aníbal Marques e Eduardo Cillo, situação que seria a causadora de um atrito com a diretoria.

Segundo o treinador, a relação com os profissionais é das melhores e eles continuam participando ativamente do dia a dia dos jogadores. O bom ambiente interno, por sinal, é a grande motivação para Vagner Mancini no Alvinegro perante todos os problemas extracampo - e responsável pela recusa de propostas de outros clubes.

“Houve interesse de outros clubes, mas por conta da ética não vou expor quais foram. A partir do momento que cheguei e encontramos a série de dificuldades, a gente acabou se fechando de uma forma e fazendo um pacto de que teríamos um segundo semestre maravilhoso, independentemente de tudo. Eu vou até o fim, a não ser que alguém não queira mais”, disse o técnico.

Apesar da renovação da confiança da diretoria, Mancini precisa urgentemente de uma vitória para afastar o Botafogo da zona de rebaixamento. E terá que tentar com um time ainda muito desfalcado, neste domingo, contra o Internacional, em Porto Alegre.

Você pode gostar