Por jessica.rocha
Rio - No atua momento do Botafogo, uma fagulha pode se transformar em um incêndio de grandes proporções. À beira da degola, o Glorioso voltou ontem a sofrer com um problema antigo. Jobson não apareceu no treino da manhã, no Engenhão, e o clube não sabia o seu paradeiro. Mais tarde, foi localizado: estava em reunião com o advogado Rodolpho Cézar e com o celular desligado.
Jobson não apareceu no treino desta quarta-feira, no EngenhãoVitor Silva / SS Press

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O mal-estar foi explicado, mas não convenceu. O ‘sumiço’ se deu pelo fato de Jobson ir a julgamento hoje, no STJD — ele precisava estar a par do processo. O tribunal analisará suposta recusa em fazer exame antidoping enquanto jogava no Al Ittihad, da Arábia.
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O atleta foi punido pela Federação Saudita com oito anos de suspensão. Jobson, no entanto, foi reintegrado ao elenco alvinegro em setembro, mas o clube só o escalou após receber parecer do STJD.
Nesta quinta-feira, o presidente Carlos Eduardo Pereira deve estar no Engenhão para conversar com jogadores e comissão técnica. Segundo ele, Jobson não é motivo de preocupação. “Não o considero um problema. Foi um mal-entendido, já esclarecido. O Botafogo esgotou sua cota de escândalos em 2014. O foco é o jogo com o Santos. Ainda temos a motivação de adiar isso (o rebaixamento) e jogar para a última rodada para tentarmos nos salvar”, declarou.
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Nesta quarta, dois colaboradores do presidente foram ao Engenhão e bateram longo papo com Jefferson e Vagner Mancini. Desejo de Carlos Eduardo, a reintegração de Emerson, Bolívar, Edilson e Julio Cesar não vai acontecer. Reinaldo Pitta, empresário do Sheik, agradeceu a oferta, mas disse que não há chance de que se concretize. Nesta quarta, Maurício Assumpção foi ao Engenhão se despedir de jogadores e funcionários. Saiu sem dar entrevista.