Por bernardo.argento
Rio - Antes mesmo de entrar em campo, o Botafogo já inicia o ano com vitórias importantes, capazes de mudar o astral do clube, rebaixado em 2014. A nova diretoria, em menos de dois meses de trabalho, já conseguiu voltar ao Ato Trabalhista, garantir o retorno ao Engenhão na estreia no Carioca e fechar com 11 reforços para a reformulação do elenco, que perdeu 21 jogadores. O cartão de visita do presidente Carlos Eduardo Pereira é capaz de reacender a chama alvinegra.
Diferentemente de Maurício Assumpção, o mandatário está sempre acessível para esclarecer situações. Foi graças ao diálogo que ele obteve o aval para que as receitas fossem desbloqueadas. Um encontro com o governador Pezão bastou para que o processo de retorno ao Ato Trabalhista fosse agilizado — o imbróglio foi assinado antes do recesso de fim de ano.
Botafogo se aproxima de acerto final para pagamento de dívidasDivulgação

Apesar de a prefeitura já ter estipulado janeiro para a entrega do Engenhão, Carlos Eduardo marcou uma reunião com o prefeito Eduardo Paes para deixar tudo azeitado. E obteve sucesso. Após a conversa na sexta-feira, foi acertado o retorno ao estádio, na estreia no Carioca, dia 1º de fevereiro, contra o Boavista.

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A política de pés no chão da nova diretoria resgatou, pelo menos um pouco, da credibilidade perdida na temporada passada, quando o Botafogo não conseguiu pagar os salários dos jogadores.
Mesmo que não sejam de peso, as contratações têm sido feitas com critério. A defesa e o ataque, setores mais carentes, ganharam sete reforços ao todo. Pelo menos, René Simões terá opções, o que não aconteceu com Vagner Mancini no fim do ano passado.
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