Por fabio.klotz
Rio - A nova diretoria ainda não conseguiu colher os louros das vitórias conseguidas fora de campo. Apesar de ter retornado ao Ato Trabalhista, o Botafogo segue sem acesso às receitas bloqueadas e os salários completaram dois meses de atraso. A expectativa do presidente Carlos Eduardo Pereira é resolver a situação até o fim do mês.
Presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira tenta resolver situação salarial até o fim do mêsDivulgação

A burocracia é a grande inimiga da nova gestão. Perto do Natal, o Alvinegro conseguiu ser reinserido ao Ato Trabalhista, mas até hoje não viu a cor do dinheiro referente às penhoras. O objetivo é utilizar as cotas de direitos de transmissão para pagar o mês de dezembro e o 13º a jogadores e funcionários.

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Nos bastidores do clube, já há insatisfação, principalmente por conta do acerto para a permanência de Jefferson. O goleiro tem o maior salário do elenco e ainda fez um acordo para receber, parceladamente, cerca de R$ 2,5 milhões referentes a atrasos deixados pela antiga diretoria.
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Carlos Eduardo Pereira acredita que, dentro de uma semana, o Botafogo voltará a ter acesso às receitas e efetuará os pagamentos. Em dezembro, ele conseguiu pagar dívida de R$ 1,3 milhão com a Timemania, fato que influenciou no retorno ao Ato Trabalhista.
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Zen ganha nova chance
Colocado no grupo que não faz parte dos planos de René Simões, Lucas Zen ganhou uma nova oportunidade. O volante foi reintegrado ao elenco principal e nesta terça-feira realizou seu primeiro treino com os companheiros.
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Mesmo tendo acabado de chegar, Zen deve ficar à disposição do treinador para participar do jogo-treino desta quarta-feira, às 16h30, contra o Barra Mansa, em Várzea das Moças.