Por pedro.logato

Rio - Alguns podem ter achado exagerada a comemoração emocionada de Gilberto ao marcar o terceiro gol da vitória sobre o Tigres. Afinal, o jogo já estava praticamente decidido e o estádio vazio. Mas quem convive com o lateral-direito, que completou 22 anos no sábado, sabe o tamanho da realização do camisa 4.

Os amigos, por sinal, colaboraram para a insônia sofrida pelo jogador depois da partida. Eufórico, Gilberto só conseguiu pregar os olhos mais de seis horas após o apito final.

Gilberto fez primeiro gol pelo BotafogoMárcio Mercante

“Só fui dormir às 3h. Fiquei revendo o vídeo, conversando com meus amigos e todo mundo me mandando mensagem. Foi o melhor dia da minha carreira”, contou o camisa 4 ao Dia.

Não foi o primeiro gol do lateral como profissional, porém, teve um valor sentimental muito maior do que o que ele marcou pelo Internacional no ano passado.

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Desde os 16 anos no Botafogo, o garoto sempre teve várias comemorações na cabeça e precisou de paciência para colocá-las em prática. O gol pelo Alvinegro finalmente saiu no 33º jogo , entretanto, a emoção tomou conta e tudo aconteceu no improviso.

“Já tinha marcado pelo Inter, mas por toda a história que tenho no Botafogo e os anos de casa foi uma sensação maravilhosa. Minha família estava no Nilton Santos e a torcida também. Foi especial”, afirmou Gilberto.

No choro de felicidade desceram também lágrimas de tristeza. Em poucos segundos, o pensamento do lateral viajou até Petrópolis, onde a avó Rosália está internada com problemas de saúde.

Ela foi representada pela mãe do jogador, Solange, irmão, Lucas, e primo Eduardo no estádio. Alguns amigos também viram de perto o belo gol, que Gilberto espera que seja o primeiro de muitos com a camisa alvinegra.

“Vou continuar arriscando, mas na hora certa. A primeira obrigação do lateral é não deixar espaço nas costas”, disse, consciente.

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