Rio - De inoperante a fulminante, o ataque do Botafogo se tornou o setor mais eficiente do time quatro meses depois do maior jejum de gols da história do clube. Os números no Carioca mostram que as contratações de atacantes para 2015 foram acertadas. Bill, Pimpão e Tássio, que chegaram neste ano, já balançaram a rede e René Simões vive, agora, um dilema para definir a dupla de frente que vai começar o jogo com a Cabofriense, domingo.
LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Botafogo
Um problema até agradável, ainda mais para quem teve de iniciar a temporada respondendo por deficiências do time rebaixado em 2014. A sequência sem gols começou na reta final do Brasileirão e bateu recorde na derrota para o chinês Shandong Luneng, por 1 a 0, em amistoso no mês de janeiro. No total, foram sete jogos sem a torcida alvinegra poder comemorar.

René nada tinha a ver com a marca negativa e também tirou o peso dos comandados, que, em sua maioria, não participaram da derrocada do ano passado. Por ironia, um dos poucos que permaneceram, é, atualmente, o artilheiro do time no Estadual. Jobson viveu o período de seca e hoje vibra com os gols em abundância. Dos 23 marcados pelo Botafogo, dono do ataque mais positivo do Carioca, seis foram dele. Bill balançou a rede quatro vezes, Pimpão duas e Tássio uma.
LEIA MAIS: Notícias, resultados e bastidores do Campeonato Carioca
A volta dos gols traz também uma grande disputa por vaga no setor. Até a quarta rodada do campeonato, Rodrigo Pimpão e Bill formavam a dupla titular. Com a lesão do primeiro, Jobson entrou no time e conseguiu um rápido entrosamento com o camisa 9, que por um desconforto muscular não encarou o Resende. Tássio ganhou chance, marcou gol e virou mais uma opção para o treinador.
VEJA MAIS: Confira a tabela e classificação do Campeonato Carioca
“Estou feliz e a briga vai ser grande. Vou colocar a dúvida na cabeça do René. É importante ter opções diferentes”, analisou o atacante de 1, 93m. A expectativa é que René Simões tenha os quatro à disposição contra a Cabofriense. O treinador terá que escolher dois ou modificar o sistema de jogo para que mais atacantes possam atuar juntos.