Rio - A fratura na perna direita do volante João Paulo foi o principal assunto tratado na entrevista coletiva desta terça-feira do técnico do Botafogo, Alberto Valentim. O treinador cobrou punição ao atacante Rildo, que cometeu a falta no jogador botafoguense, e também se mostrou preocupado com eventuais desdobramentos no clássico que vale vaga na decisão da Taça Rio.
Vasco e Botafogo se enfrentam nesta quarta-feira, à s 21h45, no estádio do Engenhão, pela semifinal do segundo turno do Campeonato Carioca. A partida acontece três dias depois do duelo que culminou na grave contusão de João Paulo - ele fraturou a tÃbia e a fÃbula e passou por cirurgia na segunda-feira.
"Estamos falando de uma falta que ocasionou duas fraturas. Acho que o mÃnimo que se pode fazer é a suspensão. Não conheço o Rildo, mas foi uma entrada violenta. As pessoas da função tem que ver o que cabe a ele ou não", opinou.
Em relação à arbitragem, Valentim fez o mesmo pedido que transmitiu a seus jogadores. "Tomara que venha serena e tranquila para fazer um bom trabalho. Por parte dos jogadores, falei até no intervalo do jogo (de domingo), para que voltássemos mais tranquilos. Não pode servir de álibi para os erros que temos cometido. A partida passada tem que servir para que a gente melhore e não piore. Cabeça tranquila para fazermos um bom jogo", disse o treinador.
O clássico de domingo terminou com vitória do Vasco por 3 a 2. Por ter feito melhor campanha na fase de grupos da Taça Rio, o time cruzmaltino jogará com a vantagem do empate no duelo desta quarta.
Valentim não confirmou quem substituirá João Paulo na partida e não deu pistas da formação inicial. O treinador comentou também sobre a situação do zagueiro Joel Carli, capitão na temporada passada e que ainda não atuou desde que Valentim assumiu a equipe.
"Não é só o Carli que não está jogando. Claro que ele foi o capitão no ano passado e em relação aos onze estou contando mais com o Rabello e o Marcelo. Em relação a convocação o Carli já ficou fora, assim como outros. Aqui eu tive a surpresa de poder convocar menos jogadores. Faço um rodÃzio no banco não para agradar um ou outro, mas por estarem bem", informou.
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