Ao lado do auxiliar Bruno Lazaroni, Paquetá dá instruções no treino do Botafogo, no Nilton Santos - Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Ao lado do auxiliar Bruno Lazaroni, Paquetá dá instruções no treino do Botafogo, no Nilton SantosVitor Silva/SSPress/Botafogo
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São Paulo - O Botafogo não perde há quatro rodadas no Campeonato Brasileiro. A dificuldade para manter a invencibilidade esbarra na falta de ritmo de jogo, após a paralisação da competição para a Copa do Mundo. Mesmo sem disputar uma partida oficial desde 13 de junho, o Alvinegro aposta na experiência do estreante da noite, Marcos Paquetá, para surpreender o Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h45, no Itaquerão será o primeiro jogo do treinador, que substituiu Alberto Valentim.

"Vamos tentar manter o padrão. Com uma parada, cada jogador volta de uma maneira. A gente está buscando a melhor escalação e ter equilíbrio. Temos grandes chances de fazer um bom jogo, dando tranquilidade ao atleta para jogar", disse Paquetá, de 59 anos, e com vasta experiência no futebol internacional. Longe do futebol brasileiro desde 2004, o treinador admite certa ansiedade em sua volta ao país.

"O Brasileiro tem jogos difíceis. Frio na barriga e ansiedade todo mundo tem, mas essas coisas de o Botafogo nunca ter vencido lá (são duas derrotas e um empate) não influenciam na minha cabeça", avisa Paquetá, que não pretende mexer muito na estrutura da equipe.

"Os jogadores que vão começar o jogo estão mais equilibrados. Temos muitas informações do Corinthians. A questão é ter frieza para jogar no campo adversário. Sou muito aberto com os atletas em relação a parte técnica", revelou, sem, no entanto, revelar a escalação.

Confiante em um bom trabalho no Botafogo, em nono lugar na tabela de classificação, Paquetá admite que a meta inicial é levar o time de volta à Libertadores. "Nosso objetivo é jogar jogo a jogo. A meta é ficar na zona de classificação para a Libertadores. Você tem que trabalhar o mental, físico e o tático dia após dia", frisou.

Paquetá, que comandou treino, ontem à tarde, antes do embarque para São Paulo, ainda falou sobre o que pensa a respeito do futebol brasileiro, após 18 anos no exterior. "Temos que melhorar em atitudes sem a posse de bola. Para não deixar a outra equipe se organizar. Isso é um defeito que precisamos corrigir", frisou, acrescentando:

"O jogador precisa entender que a marcação é importante. Sou brasileiro e não tem como eu não acompanhar o futebol brasileiro. Hoje se globalizou com a internet e em qualquer lugar do mundo é possível ter informações".

 

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