Zagueiro Joel Carli (D) arrisca a cabeçada no treino marcado pelo atacante Brenner - Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Zagueiro Joel Carli (D) arrisca a cabeçada no treino marcado pelo atacante BrennerVitor Silva/SSPress/Botafogo
Por O Dia

Rio - Da pressão pela luta contra o rebaixamento para o alívio com a fuga, segundo os números do matemático Tristão Garcia, o Botafogo tem a oportunidade de curtir um raro momento de paz com sua torcida. Às 17h, contra o Internacional, no Nilton Santos, o Glorioso tenta manter a boa fase e busca uma inédita quarta vitória seguida no ano para poder almejar algo mais: a pré-Libertadores.

A missão é muito difícil, devido à distância para os adversários que estão no G-6 ou próximos. As chances antes do início da rodada eram de apenas 2%, segundo Tristão Garcia, e ainda assim, só de poder sonhar a quatro rodadas do fim, já é visto como lucro pela torcida diante do cenário tenebroso que poderia acontecer nas últimas partidas do Brasileiro.

E tudo começou a mudar justamente quando a torcida abraçou o time no início da sequência de três vitórias. Um dia antes da vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, mais de 500 alvinegros foram ao treino apoiar (e também protestar contra alguns jogadores). No jogo, mais de 21 mil pessoas marcaram presença. A parceria voltou a acontecer no 2 a 1 sobre o Flamengo, quando 19 mil torcedores foram ao Nilton Santos.

A presença da torcida em maior número do que a média no Brasileiro se deveu às promoções de ingressos feitas pela diretoria, que resolveu manter os preços (R$ 5 no Norte, R$ 10 no leste e R$ 30 no Oeste Inferior) para seguir com o apoio dos alvinegros hoje contra o Internacional.

"Atingimos 44 pontos, mas não estamos livres. Temos que estar com a guarda alta sempre e já pensar no Inter. É bom ter tranquilidade para trabalhar. Até o Carli disse como era bom ganhar, e isso é muito importante", afirmou o atacante Brenner.

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