Rio - Dar a volta por cima no Carioca. Pode parecer cedo para tal afirmação, mas, após a derrota (3 a 1) para a Cabofriense, domingo, em Macaé, é o que resta ao Botafogo para evitar que a pressão sobre o time ganhe ares de crise. A atuação na primeira rodada frustrou a torcida e o técnico Zé Ricardo, que, mesmo com um elenco limitado, não pode pensar em outro resultado que não seja uma vitória sobre o Bangu, amanhã, às 19h15, no Nilton Santos.
Uma das armas para somar os primeiros pontos e manter a motivação de todos na busca pelo bicampeonato estadual é a possível estreia do atacante Erik. Ele já teve seu nome publicado no Boletim Informativo de Registros de Atletas (Bira) da Federação do Rio (Ferj), mas ainda depende de um documento da Federação Paulista para ter condições legais de vestir a camisa 9 alvinegra. A diretoria corre contra o tempo, já que ele só poderá enfrentar o Bangu caso sua situação esteja regularizada até hoje à noite.
"Se conseguirmos inscrever o Erik, ele estará disponível", disse o treinador — como realizou a pré-temporada com o grupo do Palmeiras, sua condição física não será problema.
Além de Erik, o zagueiro Joel Carli (fadiga muscular), o apoiador Leo Valencia (pancada na panturrilha esquerda) e o atacante Rodrigo Pimpão (virose), todos lesionados antes da estreia no Carioca, ainda são considerados dúvidas para o primeiro compromisso do ano do Botafogo em casa.
A escalação de Erik viria a dar mais poder de fogo a uma equipe que ainda se recente de perdas importantes em relação ao elenco do ano passado. Nomes como Jefferson, Igor Rabello, Yago, Marcelo, Moisés, Luís Ricardo, Dudu Cearense, Rodrigo Lindoso, Matheus Fernandes, Renatinho e Brenner deixaram o clube a ainda não foram encontradas peças de reposição à altura.