O técnico Zé Ricardo vive momento delicado à frente do Fogão
 - Vítor Silva / SS Press / BOTAFOGO
O técnico Zé Ricardo vive momento delicado à frente do Fogão Vítor Silva / SS Press / BOTAFOGO
Por MH

Ainda sem ter encontrado seu rumo no comando do Botafogo, que conseguiu a proeza de não disputar nenhuma das semifinais de turno do Campeonato Carioca (Taças Guanabara e Rio), o técnico Zé Ricardo está na marca do pênalti. Depois de dez dias de treinamentos antes do empate em 1 a 1 com o Juventude, na quinta-feira, no Nilton Santos, no primeiro duelo da terceira da fase da Copa do Brasil, o que se viu em campo foi um time atrapalhado, nervoso e com a mesma pobreza técnica apresentada no Campeonato Carioca.

O resultado deixa o Alvinegro em uma situação delicada para o jogo da volta, na próxima quinta-feira, em Caxias do Sul. Para avançar, os comandados de Zé Ricardo precisarão vencer por qualquer placar, sendo que outro empate leva a decisão da vaga para os pênaltis.

Mais do que a esperança da conquista de um título inédito, o Botafogo precisa da classificação para pagar as contas. Com dois meses de salários atrasados completados ontem (R$ 6 milhões), a vaga vai garantir aos cofres do clube R$ 1,9 milhão de premiação, o que ajudaria muito num período tão complicado.

A situação de Zé Ricardo também se agravou por causa da situação financeira. Na véspera da partida, os jogadores comunicaram a decisão de não concentrar. Para o treinador, no entanto, essa atitude não prejudicou o time.

"Independentemente de achar certo ou errado, foi uma decisão coletiva. Mas acho que não atrapalhou. Temos um grupo profissional, que se doou muito no jogo", disse.

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