Por O Dia

Há oito meses no Botafogo, Zé Ricardo está pela primeira vez muito pressionado no cargo. Para aliviar as cobranças, principalmente após a pífia campanha no Carioca, o técnico não tem outra saída: vencer o Juventude hoje, às 19h15, em Caxias do Sul, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.

Com o 1 a 1 no Nilton Santos, na semana passada, o Alvinegro precisa ganhar. Um novo empate leva a disputa da vaga às penalidades, uma vez que o gol fora de casa não é mais critério de desempate.

Vencer os gaúchos significa muito mais do que seguir na competição nacional. Diminuir as cobranças ao treinador às vésperas do início de mais um Brasileiro é fundamental para um período de tranquilidade.

Com a saúde financeira muito frágil, o Botafogo não pode nem se dar ao luxo de ser eliminado da Copa do Brasil, que pagará ao classificado à próxima fase R$ 1,9 milhão. Até agora, com a participação nas três primeiras etapas do torneio, o Glorioso faturou R$ 3,75 milhões em bonificação.

"Sim (Zé está respaldado), continua. É um grande técnico, isso acontece no futebol. Não temos os resultados, mas temos o exemplo do Palmeiras, que todo mundo achava que seria campeão paulista e não foi, perdeu. A gente também perde e ganha, isso faz parte do futebol", declarou o presidente Nelson Mufarrej, terça-feira, durante evento que empossou Rogério Caboclo no comando da CBF.

A equipe fez ontem o primeiro e único treino em Caxias do Sul. Sem João Paulo, suspenso, Jean deve ser titular.

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