Barroca está tendo semana cheia para ajustar o time no Brasileiro - VITOR SILVA / SS PRESS / BOTAFOGO
Barroca está tendo semana cheia para ajustar o time no BrasileiroVITOR SILVA / SS PRESS / BOTAFOGO
Por O Dia

Às vésperas da retomada do Campeonato Brasileiro após a pausa para a Copa América, o Botafogo ainda testa alternativas para a partida contra o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Mineirão, pela décima rodada.

Após um mês de ajustes, atenção no estilo de a equipe atuar e observações, o técnico Eduardo Barroca deverá promover duas mudanças diante da Raposa, com a entrada do lateral-direito Marcinho e do volante Gustavo Bochecha.

Quem já está fora por causa de um desconforto muscular é o volante Cícero, que vai ficar na transição até segunda-feira. Dessa maneira, tem chances de enfrentar o Santos na rodada seguinte, dia 21, no Estádio Nilton Santos.

Em sétimo lugar no Brasileiro, com 15 pontos, o Alvinegro iniciou a competição muito melhor do que se esperava. No entanto, o departamento de futebol, além do time mineiro, se preocupa com um inimigo invisível, mas de importância decisiva: a falta de dinheiro do clube.

Com os jogadores sem receber salários, premiações e direitos de imagem há dois meses, existe o temor por uma debandada pelas vias da Justiça, caso o problema alcance o terceiro mês. Os atletas estão em greve de entrevistas e de participação em eventos de marketing organizados pelo clube alvinegro.

Se o presidente Nelson Mufarrej não arrumar logo os recursos necessários para quitar os débitos, é possível que a próxima ação do grupo seja a paralisação de todas as atividades. A saída para aliviar a crise financeira seria a negociação de jogadores, mas até o momento nenhuma proposta oficial chegou à mesa dos dirigentes alvinegros, que estão perdidos em meio ao caos em que o Botafogo está afundado.

Se ao sair para a pausa do Campeonato Brasileiro o clima era de alívio pelo bom inicio na competição, o retorno está causando enorme apreensão. Sem dinheiro, com protestos e insatisfação generalizada de jogadores e funcionários, o Botafogo se afunda em problemas e ninguém esconde o temor de que isso se reflita na produção em campo a partir de agora.

 

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