Por O Dia
Rio - Um dia depois do Botafogo vencer o Paraná (1 a 0, no Estádio Nilton Santos, pelo compromisso de ida da terceira fase da Copa do Brasil), o apoiador japonês Keisuke Honda voltou a treinar com o grupo. O jogador, que não estreou terça por causa de uma forte gripe, se prepara para estar em campo diante do Bangu, no próximo domingo, também no Niltão, pela terceira rodada da Taça Rio.
A atividade de ontem foi regenerativa para os titulares que enfrentaram o Paraná. Agora, com cada vez mais chances de Honda finalmente atuar pela primeira vez pelo Glorioso, o técnico Paulo Autuori começa a pensar em uma maneira de encaixar o camisa 4 no time.
Publicidade
Uma das alternativas do comandante é sacar um dos pontas (Luiz Fernando ou Luis Henrique) e adiantar Bruno Nazário, deixando Honda na armação. Questionado sobre a ameaça de perder a vaga entre os titulares, Luiz Fernando, autor do gol do triunfo sobre o Paraná, garantiu que não se importa em ser o sacrificado, caso seja o escolhido.
"Se for opção do treinador, vou respeitar e seguir trabalhando para recuperar a vaga entre os titulares. Eu ou qualquer outro jogador tenho certeza de que vai entender, pois, independente de quem for sair, o importante é o Botafogo vencer", destacou Luiz Fernando.
Publicidade
Outra ausência no compromisso da Copa do Brasil, o zagueiro Joel Carli, com um problema muscular, mais uma vez não foi a campo ontem. O argentino segue como dúvida para encarar o Bangu, mas a tendência é que Kanu seja mantido ao lado de Benevenuto na zaga.
NOVELA YAYA TOURÉ
Publicidade
A tediosa novela em que se transformou a contratação de Yaya Touré voltou a desacelerar. Pelo menos é que o deu a entender Ricardo Rotenberg, um dos integrantes do Comitê Executivo de Futebol do Alvinegro. Depois da partida contra o Paraná, o dirigente destacou que não leva muita fé na vinda do marfinense para o futebol brasileiro.
"Me parece mais que ele não vem, mas os agentes dele dizem o contrário. Eu escrevi para ele: "Na minha opinião, você não vem". Toda vez que o aperto mais, ele fica positivo. Não tem a ver com dinheiro mais, tem a ver com família. Yaya é um jogador milionário, ganhou cinco ligas europeias, participou de duas ou três Copas do Mundo. Participou mais do que todos os jogadores do Brasil juntos se bobear. Ele decide o que quiser da vida", disse Rotenberg, que completou: "Falei com ele hoje (terça) e disse: "Você vai tocando a sua vida, e a gente vai tocando a nossa". Se o atleta de 36 anos realmente fechar, será para o Campeonato Brasileiro.