
"Se quem estivesse na liderança por essa volta afoita, atabalhoada e de qualquer forma, fosse outro clube, a imprensa já teria crucificado há muito tempo. O Flamengo ganhou bastante recentemente por méritos próprios. Mas as instituições têm que ser grandes dentro e fora do campo. Não adianta desespero nessa hora, vida humana acima de tudo, tem que respeitar jogadores, comissão técnica e parentes. Isso é a primeira coisa, depois vem campeonato", disse Montenegro, que completou:
"O Flamengo desde o dia 21 de abril quer voltar os treinos, aí morreu massagista que estava há 40 anos no clube, pensei que iam sossegar, mas na semana seguinte querem voltar, fazem teste e 28 pessoas estão contaminadas. É uma irresponsabilidade, propaga em progressão geométrica. Treina e leva para casa o vírus. Tira a pessoa de casa, arrisca a vida dela e de familiares", encerrou o dirigente do Botafogo.