Yaya Touré - AFP
Yaya TouréAFP
Por Lance
Rio - Os dirigentes do Botafogo não querem ver Yaya Touré nem pintado de ouro. O marfinense, que passou por cima das negociações que tinha com o Glorioso para fechar com Leven Siano, candidato à presidência do Vasco, também rompeu com o representante do Cruz-Maltino e não virá ao Brasil.

Mesmo assim, o marfinense não está imune à críticas de pessoas envolvidas no dia a dia do Botafogo. Carlos Eduardo Pereira, vice-presidente geral do Alvinegro, analisou a postura do meio-campista, em entrevista feita ao "Canal do Praetzel".

"Eu acho que esse cara é um tremendo 171. Tem que deixá-lo quieto lá. Ele não quer vir. Talvez quisesse surfar uma onda para voltar a ser cogitado. Botafogo e Vasco são grandes equipes do futebol mundial. Eles se aproveitam disso para ver se despertam interesse de outros clubes. Acho que ele curtiu um pouco com a imprensa. Nunca teve muita intenção de vir para o Brasil não", afirmou.

O ex-presidente do Botafogo também afirmou que o momento de pandemia deveria trazer a união dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, mas que isto não é possível, de acordo com as palavras do dirigente, por conta do Flamengo.

"Esse ambiente colaborativo você não consegue desenvolver com o clube ali da Lagoa (Flamengo). Não faz parte do planejamento deles a cooperação entre os quatro grandes do Rio. É algo essencial. Grande clube nenhum existe sem os outros três. Os quatro precisam dos quatro fortes para gerar o produto "clássico". Você não vai trabalhar pelo enfraquecimento dos outros. Não é o caminho se dividir ainda mais. Se não houver um trabalho conjunto, todos vão perder", ressaltou.