Nazario. Botafogo x Goias pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos. 19 de Outubro de 2020, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo. .Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. - Vitor Silva/Divulgação/Botafogo
Nazario. Botafogo x Goias pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos. 19 de Outubro de 2020, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo. .Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.Vitor Silva/Divulgação/Botafogo
Por MARCELO BERTOLDO
Rio - Uma boa atuação sem bola na rede não é um resultado para festejar. Esse foi o sentimento de todo torcedor alvinegro no empate com o lanterna Goiás, em 0 a 0, o décimo do Glorioso no Brasileiro. Apesar do domínio no Nilton Santos, o Alvinegro não superou o goleiro Tadeu, destaque da noite desta segunda-feira, e, com 19  pontos, está em 14º lugar no Brasileiro, a três pontos do temido Z-4.
Depois da frágil atuação na derrota para o Grêmio, por 3 a 1, em Porto Alegre, o Botafogo impôs um ritmo eletrizante desde os primeiros minutos de jogo. Com a marcação encaixada com a volta de Marcelo Benevenuto e Rafael Foster, o torcedor viu o meio de campo ganhar 'vida' com Honda e Bruno Nazário, outra novidade, na armação.
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E foi do japonês a primeira chance de abrir o placar, no chute à queima roupa defendido por Tadeu. Principal destaque do Goiás, o goleiro fez outras duas boas intervenções na cabeçada de Pedro Raul e na boa finalização de Rhuan. Com 67% de posse de bola no primeiro tempo, faltou capricho na última bola.
Dominado, o Esmeraldino, que apostou em contra-ataques bem administrados pela marcação alvinegra, foi para o vestiário no 'lucro', enquanto o Botafogo com a frustração de não ter traduzido em gols o domínio nos 45 minutos iniciais.
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O jogo não perdeu intensidade no segundo tempo. No primeiro minutos, Pedro Raul recebeu ótima bola de Honda e finalizou rente à trave esquerda de Tadeu. Na sequência, foi a vez de Cavalieri fazer grande defesa, cara a cara, com Vinícius. Toma lá, dá cá. No contra-ataque seguinte, Honda, após boa jogada individual, chutou rasteiro no canto. Tadeu, porém, em outra difícil intervenção, não deixou a bola entrar.
Com mais espaço, o Goiás passou a incomodar mais após a entrada de Douglas Baggio. À beira do gramado, Lazaroni tentou recuperar a velocidade pelos lados com a entrada de Guilherme e David Araújo no lugar de Bruno Nazário e Rhuan. Mas foi Matheus Babi, que entrou na vaga de Victor Luís, que quase abriu o placar. Novamente, Tadeu não deixou. Aos 36 minutos, o Alviengro já havia finalizado 19 vezes.
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Em sua última cartada, Lazaroni apostou em Cícero e no estreante Éber Bessa para renovar o fôlego no meio de campo. Com menos espaço e com uma voltagem abaixo da do primeiro tempo, o Botafogo viu o tempo passar e aumentar a lamentação por não ter aproveitado as chances criadas.


BOTAFOGO: Diego Cavalieri, Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu, Victor Luís (Matheus Babi); Rafael Forster (Éber Bessa), Caio Alexandre (Cícero), Honda e Bruno Nazário (David Araújo); Rhuan (Guilherme) e Pedro Raul. Técnico: Bruno Lazaroni

GOIÁS: Tadeu, Edílson, David Duarte, Fábio Sanches e Caju; Breno, Alejandro Cabral, Shaylon (Fernandão) e Daniel Bessa (Douglas Baggio); Keko (Ratinho) e Vinícius. Técnico: Luís Fernando Flores
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Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Edina Alves Batista (FIFA - SP)
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Cartões amarelos: Kelvin e Guilherme; Breno