Por ulisses.valentim

São Paulo - O mau momento do Corinthians no Campeonato Brasileiro não abala a confiança da diretoria do clube no trabalho de Tite. Em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira na chegada da delegação corintiana a São Paulo após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, o diretor-adjunto, Duílio Monteiro Alves, assegurou que o técnico segue à frente da equipe e o espera para uma conversa sobre a renovação de contrato. Seu vínculo atual termina em dezembro.

"Aguardamos o Tite para conversar, assim como sempre fizemos, iniciando as negociações no final do ano. Foi assim nas oportunidades anteriores e não será diferente agora", disse, valorizando as conquistas de 2013. "O Corinthians conquistou dois (Paulista e Recopa Sul-americana) dos três campeonatos que disputou e estão encerrados. Não estamos bem no Brasileiro, mas ele é um grande treinador, sabe o que faz", afirmou o dirigente, que avalia como uma obrigação a classificação da equipe para a Libertadores de 2014.

Tite pode ter seu contrato renovadoRafael Neddermeyer / Agência O Dia

O Corinthians tem 30 pontos, cinco a menos que o Atlético-PR, quarto colocado, última posição que garante vaga no torneio continental do ano que vem. A distância para o líder Cruzeiro é ainda maior: 13 pontos. "O Corinthians tem de estar na Libertadores do ano que vem. Isso sim eu entendo como uma obrigação ou o primeiro objetivo a ser conquistado agora. O Corinthians nunca está satisfeito, tem sempre de brigar por mais títulos, mas não vejo como obrigação", disse.

"Temos um turno inteiro ainda, foi só o primeiro jogo dele. Estamos em quinto e tem mais a Copa do Brasil. O trabalho é para classificar para a Libertadores e brigar pelo título, principalmente o da Copa do Brasil, já que do Brasilero ficou mais complicado", completou.

Desde que assumiu o comando do Corinthians em sua segunda passagem pelo clube, em outubro de 2010, Tite teve seu momento mais instável em fevereiro do ano seguinte, quando sucumbiu diante do Tolima na primeira fase da Libertadores. Entretanto foi mantido no cargo e conquistou grande espaço na história do clube com o titulo inédito da Libertadores de 2012 e o consequente bimundial da Fifa.

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