Chape venceu o Galo no finalzinhoPedro Souza / Atlético-MG
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 06/10/2018 18:40 | Atualizado 06/10/2018 19:00

Chapecó - A Chapecoense ganhou um respiro na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, na Arena Condá, o time catarinense contou com um gol de Doffo nos acréscimos para superar o Atlético Mineiro por 1 a 0, pela 28ª rodada da competição, deixando a zona da degola e recolocando o Vasco.

Confira a classificação do Brasileirão

A vitória levou a Chapecoense aos 31 pontos, colocando o Vasco, que só jogará na terça-feira, entre os quatro últimos colocados. Já o Atlético-MG segue em sexto lugar com 45 pontos e seis de vantagem para o primeiro clube fora da zona de classificação à próxima Copa Libertadores, o Santos.

O confronto foi o quarto entre os times em 2018, sendo o primeiro com um vencedor. Ainda assim, o saldo é bem positivo para a Chapecoense, que eliminou o Atlético-MG na Copa do Brasil, nos pênaltis, após dois empates por 0 a 0 - os times haviam ficado no 3 a 3 no duelo pelo primeiro turno do Brasileirão.

Os times voltarão a jogar em 14 de outubro. A Chapecoense fará confronto direto na luta contra o descenso com o Vitória, na Arena Condá. Já o Atlético-MG, no Independência, duelará com o América Mineiro.

O JOGO

Mesmo com desfalques de peso em seu setor ofensivo, casos dos lesionados Cazares e Ricardo Oliveira, o Atlético-MG dominou as ações no começo da partida na Arena Condá, quase sempre avançando pela lateral direita com Emerson. E teve oportunidades de gol com um finalização de fora da área de Elias e em um cruzamento para Gabriel que Jandrei cortou antes do zagueiro bater.

Só que essa maior iniciativa do Atlético-MG não durou mais muito tempo. A partir dos 20 minutos, o time não conseguiu mais transformar o maior controle da posse de bola em chances de gol. A Chapecoense, por sua vez, passou a ter maior iniciativa. Mas errava muitos passes e praticamente não ameaçava a meta de Victor, deixando o restante da primeira etapa sem qualquer emoção.

O rendimento praticamente nulo da Chapecoense levou o técnico Gilson Kleina a promover duas alterações no intervalo, sendo que ele já havia realizado uma durante o primeiro tempo, por causa da lesão de Elicarlos, agora colocando Yann Rolim e Bruno Silva em campo.

A reposta da Chapecoense foi imediata, no primeiro lance da etapa final, com Bruno Silva completando, de cabeça, um cruzamento de Bruno Pacheco, para fora. Mas praticamente ficou nisso, pois faltava criatividade e qualidade técnica ao time, que também era pouco ameaçado pelo Atlético-MG, com exceção de jogadas aéreas, sendo que Gabriel perdeu nova chance, assim como havia ocorrido no segundo tempo.

O final da partida foi mais movimentado. Na base da raça, a Chapecoense chegou a assustar Victor duas vezes. Mas melhor tecnicamente, o Atlético-MG impôs pressão nos últimos minutos, em lances com a participação de Leandrinho, mas não conseguiu marcar.

Parecia que o jogo terminaria sem gols. Mas a Chapecoense conseguiu arrancar a vitória em um lance de sorte. Aos 48 minutos, Doffo fez cruzamento, a bola desviou em Leonardo Silva, que disputou o 350º jogo pelo Atlético-MG, e encobriu o goleiro Victor, fazendo 1 a 0 e marcando gols pelo segundo duelo seguido

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