Publicado 23/09/2020 23:30
Rio - No clássico carioca mais importante do ano, até o momento, o Botafogo levou a melhor sobre o Vasco e avançou na Copa do Brasil com o empate por 0 a 0, em São Januário. No duelo protagonizado pela estratégia, prevaleceu a vantagem do Glorioso, que venceu o primeiro embate por 1 a 0, no Nilton Santos. A vaga garante o reforço no caixa no clube no valor de R$ 2,6 milhões.
Com a obrigação de vencer, Thiago Kosloski, auxiliar técnico de Ramon Manezes, bancou a decisão de iniciar o clássico com Andrey, desfalque nos últimos três jogos. Recuperado de uma lesão muscular, o camisa 15 justificou o risco e foi o mais lúcido e perigoso jogador cruzmaltino no primeiro tempo.
A bomba da intermediária espalmada por Gatito Fernández foi a melhor chance da equipe, mas foi pouco para quem precisava reverter a derrota por 1 a 0 no primeiro embate no Nilton Santos. A importante vantagem deu tranquilidade ao Botafogo. Mais organizado, o Alvinegro não deixou de avançar com perigoso no ritmo ditado por Honda e Bruno Nazário, principalmente, e conseguiu diminuir o espaço de Benítez e, consequentemente, neutralizar Germán Cano nos primeiros 45 minutos.
Com Marcos Júnior e Vinícius no lugar de Fellipe Bastos e Ribamar, o Vasco tentou melhorar a transição e o poderio ofensivo logo na volta do intervalo. Afinal, não estava fácil furar a 'barreira' alvinegra. Vinícius até deu trabalho a Victor Luís, mas a falta de precisão no último passe facilitou o trabalho da defesa. De fora da área, Andrey, mais uma vez, testou Gatito, que respondeu com uma defesa em dois dois tempos.
À espera do contra-ataque perfeito, o Glorioso tropeçou nos próprios pés. Quando não foi Kalou que prendeu a bola demais, foi Bruno Nazário que se precipitou nos frustrados chutes da intermediária ou no último passe. A consistência defensiva alvinegra foi renovada com a entrada de Rentería no lugar de Caio Alexandre. Tudo para não dar brechas para Benítez e Vinícius, principalmente.
A entrada de Carlinhos e Ygor Catatau não foram suficientes para aumentar o volume ofensivo do Vasco, pelo menos com chances reais de gols. Na corrida contra o tempo, a pressão pouco construtiva surtiu efeito diante de um equilibrado Botafogo.
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