Publicado 17/10/2019 12:16 | Atualizado 18/10/2019 11:30
Com 18 minutos de jogo o placar de São Januário já marcava 2 a 0 para o Vasco sobre o Botafogo. Dois gols de fora da área - de Bruno Gomes e Ribamar -, algo que o time ainda não havia conseguido nesse campeonato numa mesma partida. Aliás, muito mal marcava de dentro.
Mas o que mudou no Vasco, no clássico, não foi apenas a pontaria.
Após quase 5 meses atuando com três volantes - um mais fixo e dois com liberdade para se aproximar do ataque pelos lados -, Luxemburgo alterou o esquema e entrou em campo no 4-2-3-1. Curiosamente, a mesma formação que era utilizada por Alberto Valentim, seu adversário desta quarta-feira, em sua passagem pelo Cruz-Maltino.
Com Felipe Ferreira centralizado, mesmo com o meia não fazendo grande partida, o time passou a criar também por dentro, não dependendo apenas das jogadas de lado de campo como vinha sendo nas rodadas anteriores. Tanto que buscou apenas 19 cruzamentos para a área - a maioria em bolas paradas -, bem abaixo de sua média, que é de 23 - contra o Fortaleza, por exemplo, levantou 32.
Além disso, conseguiu impôr uma pressão maior na saída de bola, obrigando constantemente a bola longa do Botafogo. Foram 42 durante a partida, a segunda maior marca do Glorioso nesse Brasileiro - perdendo apenas para o duelo com o Bahia, onde fez 53.
Abrindo as jogadas pelos lados, mas concluindo por dentro, o Vasco igualou a sua segunda maior marca de finalizações certas neste Brasileiro, com oito. Se não fosse por Diego Cavalieri, a vitória vascaína certamente poderia ter sido mais tranquila. Apenas no triunfo sobre o Ceará, na 9ª rodada, a equipe acertou mais vezes a meta adversária, com 11.
No 2º tempo Luxemburgo mudou algumas peças, mas não a forma de atuar. Colocou Marcos Júnior na vaga de Felipe Ferreira, Gabriel Pec na de Ribamar - deslocando Marrony novamente para a posição de centroavante - e, já perto do fim, promoveu a estreia do colombiano Fredy Guarín.
Guarín substituiu Bruno Gomes, que formou dupla de contenção com Richard, mas com um pouco mais de liberdade para se aproximar do ataque pela direita. Foi assim, da entrada da área, que abriu o placar. E foi perto dali também que Fredy deu belo passe para Rossi cruzar e Pec estufar as redes. O gol, no entanto, acabou anulado pelo impedimento do camisa 7.
Num primeiro momento, parece que Luxa utilizará o colombiano mais recuado, se apresentando como elemento surpresa pela direita, aproveitando sua boa finalização e seu passe. Com Bruno Gomes em grande fase e Raul prestes a retornar, porém, resta saber quem será o seu companheiro quando estiver em forma.
*Com números do Footstats
Mas o que mudou no Vasco, no clássico, não foi apenas a pontaria.
Após quase 5 meses atuando com três volantes - um mais fixo e dois com liberdade para se aproximar do ataque pelos lados -, Luxemburgo alterou o esquema e entrou em campo no 4-2-3-1. Curiosamente, a mesma formação que era utilizada por Alberto Valentim, seu adversário desta quarta-feira, em sua passagem pelo Cruz-Maltino.
Com Felipe Ferreira centralizado, mesmo com o meia não fazendo grande partida, o time passou a criar também por dentro, não dependendo apenas das jogadas de lado de campo como vinha sendo nas rodadas anteriores. Tanto que buscou apenas 19 cruzamentos para a área - a maioria em bolas paradas -, bem abaixo de sua média, que é de 23 - contra o Fortaleza, por exemplo, levantou 32.
Além disso, conseguiu impôr uma pressão maior na saída de bola, obrigando constantemente a bola longa do Botafogo. Foram 42 durante a partida, a segunda maior marca do Glorioso nesse Brasileiro - perdendo apenas para o duelo com o Bahia, onde fez 53.
Abrindo as jogadas pelos lados, mas concluindo por dentro, o Vasco igualou a sua segunda maior marca de finalizações certas neste Brasileiro, com oito. Se não fosse por Diego Cavalieri, a vitória vascaína certamente poderia ter sido mais tranquila. Apenas no triunfo sobre o Ceará, na 9ª rodada, a equipe acertou mais vezes a meta adversária, com 11.
No 2º tempo Luxemburgo mudou algumas peças, mas não a forma de atuar. Colocou Marcos Júnior na vaga de Felipe Ferreira, Gabriel Pec na de Ribamar - deslocando Marrony novamente para a posição de centroavante - e, já perto do fim, promoveu a estreia do colombiano Fredy Guarín.
Guarín substituiu Bruno Gomes, que formou dupla de contenção com Richard, mas com um pouco mais de liberdade para se aproximar do ataque pela direita. Foi assim, da entrada da área, que abriu o placar. E foi perto dali também que Fredy deu belo passe para Rossi cruzar e Pec estufar as redes. O gol, no entanto, acabou anulado pelo impedimento do camisa 7.
Num primeiro momento, parece que Luxa utilizará o colombiano mais recuado, se apresentando como elemento surpresa pela direita, aproveitando sua boa finalização e seu passe. Com Bruno Gomes em grande fase e Raul prestes a retornar, porém, resta saber quem será o seu companheiro quando estiver em forma.
*Com números do Footstats
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