Rodrigo MunizAlexandre Vidal/Flamengo

O Flamengo e o Fulham voltaram a falar a mesma língua e apararam as arestas que dificultava a finalização da operação pelo atacante Rodrigo Muniz. Nas últimas horas, Bruno Spindel e Marcos Braz, dirigentes do clube carioca que estão na Europa, se reuniram com representantes do time inglês e colocaram os "pingos nos is".
Um dos representante de Rodrigo Muniz, que mora na Espanha, participou do bate-papo entre os clubes e intermediou as conversas para que não houvesse mais nenhum ruído entre as partes.
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O acordo entre Flamengo e Fulham aconteceu na sexta-feira, quando o CEO do time inglês, Alistair Mackintosh, fez questão de conversar com Bruno Spindel, diretor do Fla, para tirar qualquer dúvida e incerteza que da diretoria rubro-negra em relação ao envio do documento com os números e condições firmadas anteriormente: 8 milhões de euros, cerca de 50 milhões de reais, por 80% dos direitos econômicos de Rodrigo Muniz.
Como até a última terça-feira o documento não havia sido enviado pelo Fulham ao Flamengo, para que a operação fosse finalizada, Braz e Spindel entraram em contato com os representantes de Muniz e demonstraram uma certa insatisfação com a postura do time inglês.
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Então, os agentes do jogador, com receio de o negócio subir no telhado, se movimentaram e ajudaram a ajustar as pontas. Tanto Muniz quanto seus representantes entendem que o projeto do Fulham é irrecusável e querem o quanto antes finalizar as partes burocráticas.
No Rio de Janeiro, Rodrigo Muniz, que testou positivo para Covid-19 no sábado, já foi comunicado que os clubes voltaram a se acertar e que há qualquer momento terá que iniciar os exames médicos (claro, após o período de quarentena).