João Paulo (E) e a mulher, Margarita (com a camisa peruana): total união - Reginaldo Pimenta
João Paulo (E) e a mulher, Margarita (com a camisa peruana): total uniãoReginaldo Pimenta
Por *Bárbara Mello
Rio - A torcida peruana é só confiança. Mesmo admitindo a surpresa com a classificação para a final da Copa América, alguns torcedores já estão preparando a comemoração do título que não vem desde 1975. É assim na casa da família Sayão do Amaral Pinto. Metade peruana, metade brasileira, sabe bem como será o dia de hoje: reunidos na sala de casa, enfeitada em vermelho e branco e com muitas comidas e bebidas típicas.
Independentemente do resultado, o domingo vai terminar em festa. Segundo a matriarca Margarita Sayão, chef do restaurante peruano Intihuasi e mulher há 40 anos do carioca João Paulo Amaral, a maior alegria neste momento é ver o esforço de cada jogador e perceber que eles têm entrado em campo “por amor à camisa”. 
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“O país espera um triunfo que traria muita satisfação a toda uma nação. Mas eu tenho uma família brasileira e também peruana, tenho a benção de estar tranquila! É claro que vou torcer pelo Peru, mas vou comemorar também pelo Brasil, pois sei que somos todos irmãos”, destaca.
O caçula da família, Mateus Cavalcante, de 11 anos, já escolheu para quem torcer. “O Peru é o time do meu coração, mas, se a seleção brasileira vencer, eu também vou ficar feliz. Meu coração é verde, amarelo, vermelho e branco”, garante ele, que não tira a camisa da seleção peruana.
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*Estagiária sob supervisão de Alysson Cardinali